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Canteiros viram alvo de vandalismo

Vandalismo e furto de material de construção, como fiação elétrica, telhas e portas, estão obrigando as empreiteiras a tomarem mais cuidado com as obras em andamento em Natal. “No fim de semana isso é o que mais existe”, admite o secretário municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi), engenheiro Tomaz Pereira de Araújo Neto. Por conta disso, o secretário disse que as construtoras “foram obrigadas a colocar guarda armada mesmo no período diurno”, principalmente nas obras de reurbanização da orla na Zona Leste da cidade, que estão a cargo da construtora Ramalho Moreira. “Em Ponta Negra, ocorre mais vandalismo, mas a gente teme o pior, porque a maior parte dos infratores se prevalecem do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”.
Em relação ao complexo viário que está sendo concluído no entorno do estádio Arena das Dunas, em Lagoa Nova, Tomaz Neto afirmou que o problema “é a pichação das partes externas dos túneis. De toda a obra, falta apenas a entrega do viaduto sobre a BR-101, prevista para o decorrer desta semana. 

O secretário de Obras Públicas esclareceu que ainda não tem o valor dos prejuízos causados pelo vandalismo e furto de material de construção das obras de urbanização das praias dos Artistas, do Meio e do Forte, na Zona Leste, e nem de Ponta Negra, na Zona Sul,  o que só deverá ocorrer depois que a manutenção dos equipamentos passarem à responsabilidade da Prefeitura.

Segundo o secretário, a expectativa é de que a partir de 20 de agosto a construtora Queiroz Galvão/Ferreira Guedes deve repassar a manutenção das obras do complexo viário para o município.

O chefe de Investigações da 2ª Delegacia de Polícia, em Brasília Teimosa, Judas Tadeu Ribeiro, confirmou que já foram registrados Boletins de Ocorrência (BOs) por conta do roubo de fios da ponte Newton Navarro, entre as praias do Forte e da Redinha, e também de material de construção da Praia do Meio. 

No entanto, pra saber a quantidade, Judas T. Ribeiro afirmou que teria de fazer um levantamento. “A maior parte dos casos ocorre à noite. A gente até pede a comunidade que informe à delegacia pelo número 3232.1555”, apela o agente de Policia Civil, para complementar que “já houve caso de um Escort vermelho ser visto carregado de tijolos usados na pavimentação do calçadão”.

Na última sexta-feira,o jornal  a TRIBUNA DO NORTE percorreu todo o calçadão a partir do antigo Hotel Reis Magos até a Praia do Forte, onde já tem alguns quiosques concluídos, mas não viu nenhum guarda. Dois trabalhadores da construção civil estavam pintando, de azul, o guarda-corpo do calçadão, bem como o barraqueiro Ivanilson Silva, que disse que essa questão de furtos e vandalismo foi mais no começo das obras. “De lá pra cá, não ouvi mais falar em nada”.

No sábado pela manhã, a reportagem passou em todos os locais citados pelo secretário   Tomaz Pereira de Araújo Neto, mas não havia ninguém trabalhando nas obras para confirmar as informações de furto de material e vandalismo. A TN também não viu seguranças.

Conversamos com pessoas que moram ou trabalham em frente a esses locais e, no máximo, alguns disseram apenas ter ouvido falar de roubo. “Ouvi comentários, mas nunca vi nada. Só se acontecer tarde da noite”, disse Micarla Campelo, funcionária de uma empresa que fabrica e vende móveis de ferro localizada em frente a obra da Capitão Mor-Gouveia, já perto da Av. 6.

No calçadão de Ponta Negra, a TN ouviu várias pessoas, mas o único relato de problema em relação à obra de reestruturação da orla foi feito pelo ambulante Almir Edson Rodrigues. Segundo ele, vândalos estavam dormindo nos box novos, recém-construídos, e fazendo suas necessidades dentro deles. “Fecharam os box com tapumes pra impedir de alguém entrar”, disse o ambulante.

A reportagem percorreu ainda toda a orla das praias dos Artistas, do Meio e Forte.  Não havia nenhum operário trabalhando no sábado; apenas materiais de construção: na Ponta do Morcego, pilhas de blocos que vão ser usados nas obras das calçadas. Luiz Henrique Vitaliano, que tem uma conveniência em frente e mora do lado, disse que acha difícil o material estar sendo roubado. “Aqui é bem movimentado e todo mundo vai dormir muito tarde da noite. Ninguém tem mexido”.   

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Editado Por : Resenha Potiguar
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