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Estudo identificou 74 áreas de risco

Além de pontuar as 74 áreas de risco, os consultores contratados pela Prefeitura apresentaram uma série de soluções preventivas para evitar desastres. Segundo o levantamento feito há quase seis anos, o investimento necessário para solucionar os problemas seria de R$ 108,1 milhões. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE percorreu quatro pontos da cidade (um em cada zona administrativa) que estão relacionados no estudo. Em alguns locais, nada foi feito. Em outros, as obras não foram suficientes.  

Entre as ações propostas no PMRR, destaca-se a preocupação dos profissionais que elaboraram o estudo para a remoção, mesmo que involuntária, das pessoas que residem nas áreas consideradas de risco. Quase seis anos após a finalização do documento, os locais apontados como críticos pelos estudiosos continuam praticamente com os mesmos problemas. Com um detalhe: a população não apenas deixou de ser removida, como outros moradores ocuparam as áreas.

Zona  Norte

A área administrativa da zona Norte é, segundo o PMRR, a segunda região com o maior número de pontos considerados críticos – 19. Entre as comunidades que inspiram cuidados por parte das autoridades, o assentamento (o estudo refere-se aos espaços sempre com essa nomenclatura) África é um dos mais conhecidos.

Localizado nas proximidades da praia da Redinha, a comunidade faz divisa com o município de Extremoz. No local, há casas construídas em cima de dunas e a falta de drenagem e pavimentação resulta em ruas constantemente alagadas.
Alex RégisÁrea da Zona Norte tem 19 pontos considerados críticos pelo PMRRÁrea da Zona Norte tem 19 pontos considerados críticos pelo PMRR

A ocupação do território é feita de forma desordenada. Os próprios moradores abrem ruas e definem como o espaço é tomado. Na manhã da última quinta-feira, dia 19, a reportagem flagrou um exemplo de como os moradores impõem construções sem o mínimo de ordenamento.

O comerciante Rinaldo de Oliveira, 48 anos e a dona de casa Maria Sabino, 39 anos, contavam com a ajuda do filho para transportar material de construção até a rua onde a família mora. Eles explicaram que estavam “ajeitando a rua”. Na verdade, os moradores jogavam metralha em cima da duna onde a casa foi construída. “Nenhuma autoridade vem aqui nos ajudar, por isso resolvemos colocar esse material na porta de casa. É para que os veículos possam subir aqui. Na areia, eles atolam”, explicou.

A zona Leste de Natal possui 19 áreas que precisam de atenção especial. Entre essas áreas demarcadas está o assentamento  África.

O PMRR indica, entre outras, as seguintes intervenções no local:

- serviços de limpeza de entulho e lixo;

- implantar pavimentação com calçamento em boa parte das ruas de terra que cortam o assentamento, juntamente com sistema de drenagem superficial para solucionar os problemas de alagamentos decorrente das chuvas.;

- nos terrenos desnudos, deve ser implantada uma proteção superficial vegetal (gramíneas) ou biomanta para contenção dos processos erosivos e de deslizamento de dunas;.

- implantação de estruturas de contenção localizadas nas áreas de maior declividade na porção oeste do assentamento, onde as moradias sofrem com os deslizamentos de duna;

- monitoramento semestral das áreas com intervenção.

465 é o número de famílias mobilizadas com as intervenções;

3.393 é o total de obras de micro-drenagem e proteção superficial;

R$ 3.161.752,48 é o investimento necessário para as obras e ações.

Fonte: Tribuna do Norte
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Editado Por : Resenha Potiguar
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